quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Natureza

Hoje levei um grupo de alunos ao zoológico.
E uma das coisas em que pensei durante o dia foi na sabedoria da natureza.
Como cada animal tem seu corpo e seus hábitos adaptados ao ambiente em que vive e às necessidades que sofre. Os camelos com seus reservatórios de água, o tigre-branco, como a neve que o rodeia.
Será que podemos pensar assim com relação aos seres humanos?
Será que é por isso que quem já sofreu muitas vezes, cria escudos e defesas?
Pode ser...
Mas nós, diferente dos animais, nos adaptamos com o tempo.
Consequentemente, pessoas que vivem experiências diferentes, terão adaptações diferentes, mesmo sendo da mesma espécie...
Fora que o ser humano é tão complexo, que mesmo pessoas que passam pelas mesmas coisas, criam defesas diferentes.
Tem os que sofrem uma única vez, e carregam essa mágoa e o medo de sofrer novamente, para sempre.
Tem os que sofrem várias vezes e não hesitam com a possibilidade de sofrer novamente. Particularmente eu os invejo.
Existe quem nunca sofreu de verdade, mas faz de tudo para mostrar o contrário.
Não posso dizer que sofri uma única vez, mas acho que me encaixo no primeiro grupo.
Tenho um sério problema em dissolves mágoas.
Mas às vezes a gente baixa a guarda e consegue viver bons momentos. Momentos sinceros.
Ficar conversando, confortando alguém que pediu pelo nosso carinho.
O nosso "meio-ambiente" às vezes nos torna duros demais e acabamos abrindo mão de bons momentos.
Prometo que vou fazer o possível para baixar o escudo e me permitir mais.
Afinal, a natureza é sábia e as adaptações são necessárias para o fortalecimento da espécie.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei.....


Cada um tem seu tempo.... o mais importante é reconhecer o q não está mto bom, pra tentar melhorar.... e claro, aprender com o tombo....

"De fato, não fracassei ao tentar, cerca de 10.000 vezes, desenvolver um acumulador. Simplesmente, encontrei 10.000 maneiras que não funcionam."
--Thomas A. Edison


Brigada pelo carinho e conforto.... e por não desistir!


beijo gde